Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 857
Filter
1.
Enferm. actual Costa Rica (Online) ; (46): 58564, Jan.-Jun. 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1550245

ABSTRACT

Resumo Introdução: O acidente vascular cerebral isquêmico tem como tratamento a terapia trombolítica, aplicada ainda na fase aguda, promovendo melhora importante nas sequelas acarretadas por este agravo. Considerando a complexidade da terapia trombolítica, torna-se necessário que os enfermeiros compreendam suas competências para auxiliar no cuidado. Objetivo: Identificar evidências científicas acerca das competências do enfermeiro no cuidado a pacientes com acidente vascular cerebral elegíveis à terapia trombolítica. Metodologia: Revisão integrativa composta por seis etapas em seis etapas (elaboração da questão, busca na literatura, coleta de dados, análise, discussão e apresentação da revisão), realizada nas bases de dados MEDLINE, LILACS, BDENF, IBECS, PubMed, Scopus, Web of Science, Embase e CINAHL. A busca foi realizada entre agosto e setembro de 2022 adotando como critérios de inclusão estudos primários; gratuitos, disponíveis eletronicamente na íntegra; nos idiomas inglês, português e espanhol. Foram obtidos inicialmente 2.830 estudos, os quais passaram por uma seleção, onde foram incluídos aqueles que atendiam os critérios previamente estabelecidos. Resultados: Com base nos doze estudos incluídos nesta revisão identificaram-se competências voltadas à três atividades do cuidado: gestão do cuidado como trabalho em equipe, códigos, fluxos e protocolos, assistência ao paciente antes, durante e após a utilização da terapia trombolítica e educação em saúde para equipe, pacientes e familiares. Conclusão: Os achados desta revisão puderam evidenciar as competências do enfermeiro no cuidado aos pacientes elegíveis a terapia trombolítica, as quais perpassam diferentes áreas de atuação do enfermeiro. Para este estudo prevaleceram as competências assistências, seguida por competências gerenciais.


Resumen Introducción: El accidente cerebrovascular isquémico se trata con terapia trombolítica, aplicada incluso en la fase aguda, que promueve una mejoría significativa de las secuelas provocadas por este padecimiento. Considerando la complejidad de la terapia trombolítica, es necesario que las personas profesionales de enfermería comprendan sus competencias para ayudar en el cuidado. Objetivo: Identificar evidencias científicas sobre las competencias del personal de enfermería en el cuidado de pacientes con accidente cerebrovascular elegibles para terapia trombolítica. Metodología: Revisión integradora que consta de seis etapas (elaboración de la pregunta, búsqueda bibliográfica, recolección de datos, análisis, discusión y presentación de la revisión), realizada en las bases de dados MEDLINE, LILACS, BDENF, IBECS, PubMed, Scopus, Web of Science, Embase y CINAHL. La búsqueda se realizó entre agosto y septiembre de 2022. Los criterio de inclusión fueron: estudios primarios, gratuito, disponible electrónicamente en su totalidad, en inglés, portugués y español. Inicialmente se obtuvieron 2830 estudios, los cuales fueron sometidos a un proceso de selección, que incluyó aquellos que cumplían con los criterios previamente establecidos. Resultados: A partir de los doce estudios incluidos en esta revisión, se identificaron competencias centradas en tres actividades asistenciales: gestión del cuidado como trabajo en equipo, códigos, flujos y protocolos, atención a pacientes antes, durante y después del uso de la terapia trombolítica y educación en salud para personal, pacientes y familias. Conclusión: Los hallazgos de esta revisión pudieron resaltar las competencias de las personas profesionales en enfermería en el cuidado de personas elegibles para terapia trombolítica, que abarcan diferentes áreas de actuación del personal de enfermería. Para este estudio, prevalecieron las habilidades asistenciales, seguidas de las competencias gerenciales.


ABSTRACT Introduction: Ischemic stroke is treated with thrombolytic therapy, applied even in the acute phase, promoting a significant improvement in the after-effects caused by this condition. Considering the complexity of thrombolytic therapy, it is necessary for nurses to understand the skills required to assist in care. Objective: To identify scientific evidence about the competencies of nurses in the care of patients with stroke who are eligible for thrombolytic therapy. Methodology: An integrative review consisting of six stages (elaboration of the question, literature review, data collection, analysis, discussion, and presentation), conducted in MEDLINE, LILACS, BDENF, IBECS, PubMed, Scopus, Web of Science, Embase, and CINAHL databases. The search was carried out between August and September 2022 using primary studies as the inclusion criteria: free of charge, fully available electronically, published in English, Portuguese, or Spanish. Initially, 2.830 studies were obtained, which underwent a selection process that included only those studies that met the previously established criteria. Results: Based on the twelve studies included in this review, competencies focused on three care activities were identified: care management such as teamwork; codes; flows and protocols; patient care before, during, and after the use of thrombolytic therapy; and education health education for staff, patients, and families. Conclusion: The findings of this review highlighted the nurses' competencies in the care of patients eligible for thrombolytic therapy, which encompass different areas of the nurse's work. For this study, assistance competencies prevailed, followed by management competencies.


Subject(s)
Humans , Thrombolytic Therapy/nursing , Stroke/nursing , Nursing Care
2.
Arq. neuropsiquiatr ; 82(1): s00441779505, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533831

ABSTRACT

Abstract Background Understanding the causes of intracerebral hemorrhage (ICH) is crucial for effective treatment and preventing recurrences. The SMASH-U scale is a suggested method for classifying and predicting the outcomes of ICH. Objective To describe the SMASH-U classification and outcomes by etiology in patients admitted to a comprehensive stroke center in São Paulo, Brazil. Methods A retrospective analysis was conducted on patients admitted to the hospital or outpatient clinic between April 2015 and January 2018. Two stroke neurologists evaluated the SMASH-U classification, and patients with incomplete medical records were excluded. Results Out of the 2000 patients with a stroke diagnosis evaluated, 140 were included in the final analysis. The mean age was 57.9 (± 15.5) years, and 54.3% were male. Hypertension was the most frequent etiology, accounting for 41.4% of cases, followed by amyloid angiopathy (18.5%) and structural lesions (14.1%). Structural lesions were more common among women and patients under 45 years old. Favorable outcomes were observed in 61% of patients with structural lesions, compared to 10% of patients with medication-related etiologies. Conclusion This study provides important evidence regarding the etiological classification of Brazilian patients with ICH. Hypertension and amyloid angiopathy were the most frequent causes, while structural lesions and systemic diseases were more common in younger patients.


Resumo Antecedentes Compreender as causas da hemorragia intracerebral (HIC) é crucial para o tratamento eficaz e prevenção de recorrências. A escala SMASH-U é um método sugerido para classificar e prever os resultados da HIC. Objetivo Descrever a classificação SMASH-U e os resultados por etiologia em pacientes admitidos em um centro de acidente vascular cerebral (AVC) em São Paulo, Brasil. Métodos Foi realizada uma análise retrospectiva de pacientes admitidos no hospital ou ambulatório entre abril de 2015 e janeiro de 2018. Dois neurologistas especializados em doenças cerebrovasculares avaliaram a classificação SMASH-U e pacientes com prontuários incompletos foram excluídos. Resultados Dos 2000 pacientes com diagnóstico de AVC avaliados, 140 foram incluídos na análise final. A idade média foi de 57,9 (±15,5) anos e 54,3% eram do sexo masculino. A hipertensão foi a etiologia mais frequente, correspondendo a 41,4% dos casos, seguida pela angiopatia amiloide (18,5%) e lesões estruturais (14,1%). As lesões estruturais foram mais comuns em mulheres e pacientes com menos de 45 anos. Resultados favoráveis foram observados em 61% dos pacientes com lesões estruturais, em comparação com 10% dos pacientes com etiologias relacionadas a medicamentos. Conclusão Este estudo fornece evidências importantes sobre a classificação etiológica de pacientes brasileiros com HIC. A hipertensão e a angiopatia amiloide foram as causas mais frequentes, enquanto lesões estruturais e doenças sistêmicas foram mais comuns em pacientes mais jovens.

3.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE00601, 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1519815

ABSTRACT

Resumo Objetivo Avaliar o nível de incapacidade funcional e identificar os fatores associados em pessoas após Acidente Vascular Cerebral Isquêmico. Métodos Coorte prospectiva, realizada em hospital de referência em neurologia, com 224 pessoas com acidente vascular cerebral isquêmico. A coleta de dados ocorreu entre março a outubro de 2019. Os participantes foram acompanhados durante a internação, quando as variáveis sociodemográficas e clínicas foram levantadas empregando-se instrumentos específicos e contatados após 90 dias, por ligação telefônica, para aplicação do Índice de Barthel modificado. Na análise, aplicou-se estatística descritiva e o teste Qui-quadrado de Pearson. Adotou-se significância estatística de 5%. Resultados A maioria apresentou algum grau de incapacidade funcional (58,5%), sendo que 29,5% apresentaram dependência moderada e 29,0% severa ou grave. As variáveis sexo feminino (p=0,011), tempo de chegada ao hospital de referência maior ou igual a 4,5h (p=0,017), Acidente vascular cerebral prévio (p=0,031), não ter realizado trombólise (p=0,023), ter hipertensão arterial (p=0,032) e maior gravidade estimada pela National Institute of Health Stroke Scale (p=0,000) foram associadas a maior nível de incapacidade. Conclusão Predominou a dependência de moderada a grave. A gravidade do evento, evento prévio, hipertensão, não submissão à trombólise, retardo à chegada ao hospital e sexo feminino foram associados a maior nível de incapacidade funcional.


Resumen Objetivo Evaluar el nivel de incapacidad funcional e identificar los factores asociados en las personas después de un accidente cerebrovascular isquémico. Métodos Cohorte prospectiva, realizada en un hospital de referencia en neurología, con 224 personas con accidente cerebrovascular isquémico. La recopilación de datos se llevó a cabo entre marzo y octubre de 2019. Se acompañó a los participantes durante la internación, momento en que se recopilaron las variables sociodemográficas y clínicas mediante la utilización de instrumentos específicos, y se los contactó 90 días después, por teléfono, para aplicar el Índice de Barthel modificado. En el análisis se aplicó estadística descriptiva y la prueba χ2 de Pearson. Se adoptó significación estadística de 5 %. Resultados La mayoría presentó algún nivel de incapacidad funcional (58,5 %), de los cuales el 29,5 % presentó dependencia moderada y el 29,0 % dependencia severa o grave. Las siguientes variables fueron asociadas a un mayor nivel de incapacidad: sexo femenino (p=0,011), tiempo de llegada al hospital de referencia mayor o igual a 4,5 h (p=0,017), accidente cerebrovascular previo (p=0,031), no haber realizado trombólisis (p=0,023), tener hipertensión arterial (p=0,032) y mayor gravedad estimada por la National Institute of Health Stroke Scale (p=0,000). Conclusión Predominó la dependencia de moderada a grave. La gravedad del evento, evento previo, hipertensión, no realización de trombólisis, retraso de la llegada al hospital y sexo femenino fueron las variables asociadas a un mayor nivel de incapacidad funcional.


Abstract Objective To assess the functional disability level and identify associated factors in people after Ischemic Cerebral Vascular Accident. Methods A prospective cohort, carried out in a reference hospital in neurology with 224 people with ischemic stroke. Data collection took place between March and October 2019. Participants were followed up during hospitalization, when sociodemographic and clinical variables were collected using specific instruments and contacted after 90 days, by telephone call, to apply the Modified Barthel Index. In the analysis, descriptive statistics and Pearson's chi-square test were applied. Statistical significance of 5% was adopted. Results Most had some degree of functional disability (58.5%), with 29.5% having moderate dependence and 29.0% having severe dependence. The variables being female (p=0.011), time of arrival at the reference hospital greater than or equal to 4.5 hours (p=0.017), previous stroke (p=0.031), not having undergone thrombolysis (p=0.023), having high blood pressure (p=0.032) and greater severity estimated by the National Institute of Health Stroke Scale (p=0.000) were associated with a higher disability level. Conclusion Moderate to severe dependence predominated. The severity of the event, previous event, hypertension, non-submission to thrombolysis, delay in arriving at the hospital and female gender were associated with a higher functional disability level.

4.
Arq. neuropsiquiatr ; 82(2): s00441779270, 2024. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550040

ABSTRACT

Abstract Background There is very few data regarding homocysteine's influence on the formation and rupture of intracranial aneurysms. Objective To compare homocysteine levels between patients with ruptured and unruptured intracranial aneurysms, and to evaluate possible influences of this molecule on vasospasm and functional outcomes. Methods This is a retrospective, case-control study. We evaluated homocysteinemia differences between patients with ruptured and unruptured aneurysms; and the association of homocysteine levels with vasospasm and functional outcomes. Logistic regressions were performed. Results A total of 348 participants were included: 114 (32.8%) with previous aneurysm rupture and 234 (67.2%) with unruptured aneurysms. Median homocysteine was 10.75μmol/L (IQR = 4.59) in patients with ruptured aneurysms and 11.5μmol/L (IQR = 5.84) in patients with unruptured aneurysms. No significant association was detected between homocysteine levels and rupture status (OR = 0.99, 95% CI = 0.96-1.04). Neither mild (>15μmol/L; OR = 1.25, 95% CI 0.32-4.12) nor moderate (>30μmol/L; OR = 1.0, 95% CI = 0.54-1.81) hyperhomocysteinemia demonstrated significant correlations with ruptured aneurysms. Neither univariate (OR = 0.86; 95% CI 0.71-1.0) nor multivariable age-adjusted (OR = 0.91; 95% CI = 0.75-1.05) models evidenced an association between homocysteine levels and vasospasm. Homocysteinemia did not influence excellent functional outcomes at 6 months (mRS≤1) (OR = 1.04; 95% CI = 0.94-1.16). Conclusion There were no differences regarding homocysteinemia between patients with ruptured and unruptured intracranial aneurysms. In patients with ruptured aneurysms, homocysteinemia was not associated with vasospasm or functional outcomes.


RESUMO Antecedentes Existem poucos dados sobre a influência da homocisteína na formação e rotura de aneurismas intracranianos (AI). Objetivo Comparar os níveis de homocisteína entre pacientes com AI rotos e não rotos e influências no vasoespasmo e resultados funcionais. Métodos Estudo caso-controle, que avaliou as diferenças de homocisteinemia entre pacientes com aneurismas rotos e não rotos, além da associação entre níveis de homocisteína, vasoespasmo e estado funcional. Regressões logísticas foram realizadas. Resultados Um total de 348 participantes foram incluídos: 114 (32,8%) com aneurismas rotos e 234 (67,2%) não rotos. A homocisteína mediana foi de 10,75μmol/L (IQR = 4,59) nos rotos e 11,5μmol/L (IQR = 5,84) nos não rotos. Não houve associação significativa entre os níveis de homocisteína e o status de ruptura (OR = 0,99, 95% CI = 0,96-1,04). Nem a hiperhomocisteinemia leve (>15μmol/L; OR = 1,25, 95% CI = 0,32-4,12) nem a moderada (>30μmol/L; OR = 1,0, 95% CI = 0,54-1,81) mostraram correlações significativas com aneurismas rotos. Modelos univariados (OR = 0,86; 95% CI = 0,71-1,0) e multivariados ajustados por idade (OR = 0,91; 95% CI = 0,75-1,05) não evidenciaram associação entre homocisteína e vasoespasmo. A homocisteinemia não influenciou resultados funcionais excelentes em seis meses (mRS ≤ 1) (OR = 1,04; 95% CI = 0,94-1,16). Conclusão Não houve diferenças em relação à homocisteinemia entre pacientes com aneurismas intracranianos rotos e não rotos. Em pacientes com aneurismas rotos, a homocisteinemia não foi associada ao vasoespasmo ou resultados funcionais.

5.
Arq. neuropsiquiatr ; 82(2): s00441779297, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550050

ABSTRACT

Abstract Background StepWatch Activity Monitor (SAM) is used to measure the mobility of chronic hemiparetic patients and the Life Space Assessment (LSA) scale was developed to assess the displacement of hemiparetic patients in different contexts through self-reporting. Studies that apply the LSA remotely and correlate it with the number of steps measured by the SAM were not found. Objective To evaluate the measurement properties of the LSA applied remotely and to evaluate the correlation between the LSA scale score and the number of steps measured by the SAM in post-stroke chronic hemiparetic patients. Methods Nineteen patients participated in the study. The LSA scale was applied remotely and later, face to face. The SAM measured the steps taken by the participants over a period of three consecutive days. The correlation between the LSA and the SAM was performed using Pearson's correlation. The measurement properties calculated of remote LSA were the intraclass correlation coefficient (ICC), Cronbrach's alpha, standard error of measurement (SEM), and smallest real difference (SRD). Results The reproducibility of the LSA scale between remote and face-to-face applications was considered excellent with ICC = 0.85 (IC 95% 0.62-0.94); SEM = 8.4; SRD = 23.2, and Cronbach's alpha = 0.85. The correlation between SAM and LSA was positive, considered moderate (r = 0.51) and significant (p = 0.025). Conclusion The LSA is a reproducible measure for post-stroke chronic hemiparetic patients even if applied remotely and can be used as a remote measurement for mobility in a real-world environment for people with chronic hemiparesis after stroke.


Resumo Antecedentes O StepWatch Activity Monitor (SAM) é utilizado para medir a mobilidade de pacientes hemiparéticos crônicos e a escala Life Space Assessment (LSA) avalia o deslocamento de pacientes hemiparéticos em diferentes contextos por meio de autorrelato. Não foram encontrados estudos que tenham aplicado a LSA remotamente nem que a correlacionam com o número de passos mensurados pelo SAM. Objetivo Avaliar as propriedades de medida da LSA aplicada remotamente e avaliar a correlação entre o escore da escala LSA e o número de passos mensurados pelo SAM em pacientes com hemiparesia crônica pós-AVC. Métodos Dezenove participantes responderam a LSA remotamente e, posteriormente, presencialmente. O SAM mediu os passos dados pelos participantes durante um período de três dias consecutivos. A correlação entre a LSA e o SAM foi realizada por meio da correlação de Pearson. As propriedades de medida calculadas da LSA aplicada remotamente foram o coeficiente de correlação intraclasse (ICC), alfa de Cronbrach, erro do padrão de medida (SEM) e menor diferença real (SRD). Resultados A reprodutibilidade da escala LSA entre as aplicações remotas e presenciais foi considerada excelente com ICC = 0,85 (IC 95% 0,62-0,94); SEM = 8,4; SRD = 23,2 e alfa de Cronbrach = 0,85. A correlação entre SAM e a LSA foi positiva, considerada moderada (r = 0,51) e significativa (p= 0,025). Conclusão A LSA é uma medida reprodutível para pacientes hemiparéticos crônicos pós-AVC mesmo se aplicada remotamente e pode ser usada como uma medida remota de mobilidade em ambiente real para pessoas com hemiparesia crônica após AVC.

6.
Rev. Urug. med. Interna ; 8(3)dic. 2023.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521628

ABSTRACT

Introducción: El ataque cerebrovascular es la segunda causa de muerte en adultos en el mundo occidental y una de las principales causas de discapacidad permanente, aumentando su frecuencia con la edad, el 85 % es de tipo isquémico. Objetivos: Analizar parámetros trombofílicos, hipofibrinolíticos y genéticos en pacientes con ataque cerebrovascular isquémico y evaluar la posible asociación de estos con factores de riesgo cardiovascular. Metodología: Se utilizó un cuestionario para evaluar la presencia de factores de riesgo cardiovascular en 114 pacientes incluidos en el estudio con diagnóstico de ataque cerebrovascular isquémico. Proteína C y antitrombina fueron determinados mediante métodos cromogénicos, resistencia a la proteína C activada e inhibidor lúpico mediante métodos coagulométricos y proteína S libre, inhibidor del activador del plasminógeno-1, homocisteína y lipoproteína (a) por métodos inmunoquímicos. Fibrinógeno fue determinado por coagulometría y proteína C reactiva por inmunoturbidimetría, ambos contra un grupo control. Las variantes genéticas factor V Leiden, protrombina G20210A, rs1205 (gen PCR), rs1800779 (gen NOS3) y rs2257073 (gen ASB10) fueron analizadas mediante real-time PCR, comparando los últimos tres con una población de referencia. La alteración de las frecuencias de las variables fue determinada por análisis estadístico chi-cuadrado. Resultados: Tres de los cuatro pacientes jóvenes estudiados presentaron indicadores de trombofilia. El resto de los parámetros alterados fueron homocisteína 30.1% (22.4-39.1), lipoproteína (a) 32.1% (24.1-41.4), inhibidor del activador del plasminógeno-1 36.0% (27.8-45.1), fibrinógeno 12.3% (7.5-19.6) y proteína C reactiva 78.1% (69.6-84.7). Se encontró asociación (p < 0.05) entre ciertos factores de riesgo cardiovascular y los parámetros evaluados como hipertensión/proteína C reactiva, dislipemia/lipoproteína (a), arritmia/lipoproteína (a) y arritmia/fibrinógeno. Para pacientes con ataque cerebrovascular isquémico solo la variante rs1205 mostró una frecuencia más alta del alelo T. Conclusiones: Este estudio revela la importancia de analizar la trombofilia en pacientes jóvenes, especialmente en aquellos sin factores de riesgo cardiovascular, así como el rol de la hipofibrinolisis, inflamación y algunas variantes genéticas en el desarrollo de ataque cerebro vascular isquémico.


Introduction: Stroke is the second cause of death in adults in the Western world and one of the main causes of permanent disability, increasing in frequency with age; 85% are ischemic. Objectives: To analyze thrombophilic, hypofibrinolytic, inflammatory, and genetic parameters in patients with ischemic stroke and evaluate possible associations with vascular risk factors. Methodology: Questionnaires were used to evaluate vascular risk factors in 114 patients included in the study with ischemic stroke diagnosis. Protein C and Antithrombin were determined by chromogenic assays, Activated Protein C Resistance and Lupus Anticoagulant were determined with by coagulometry and Free Protein S, Plasminogen activator inhibitor-1, Homocysteine and Lipoprotein (a) by immunochemistry. Fibrinogen was assayed by coagulometry and C-reactive protein by immunoturbidimetry, both against a control group. Factor V Leiden, Prothrombin G20210A, rs1205 (CRP gene), rs1800779 (NOS3 gene) and rs2257073 (ASB10 gene) genetic variants were analyzed by Real-Time PCR, comparing the last three with a reference population. Alteration frequencies of the variables were determined by chi-square statistical analysis. Results: Three out of four of the young patients studied presented indicators of thrombophilia. The rest of the altered parameters were Homocysteine 30.1% (22.4-39.1), Lipoprotein (a) 32.1% (24.1-41.4), Plasminogen activator inhibitor-1 36.0% (27.8-45.1), Fibrinogen 12.3% (7.5-19.6) and C-reactive protein 78.1% (69.6-84.7). Associations were found (p<0.05) between certain vascular risk factors and parameters evaluated, namely hypertension/C-reactive protein, dyslipidemia/lipoprotein (a), arrhythmia/lipoprotein (a) and arrhythmia/fibrinogen. For ischemic stroke patients only the genetic variant rs1205 showed higher frequency of the T allele. Conclusions: This study reveals the importance of analyzing thrombophilia in young patients, especially those without vascular risk factors, as well as the role of hypofibrinolysis, inflammation and some genetic variants in the development of ischemic stroke.


Introdução: O AVC é a segunda causa de morte em adultos no mundo ocidental e uma das principais causas de incapacidade permanente, aumentando de frequência com a idade; 85% são isquémicos. Metas: Analisar os parâmetros trombofílicos, hipofibrinolíticos e genéticos em pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico e avaliar a possível associação com fatores de risco cardiovascular. Metodologia: Um questionário foi utilizado para avaliar a presença de fatores de risco cardiovascular em 114 pacientes incluídos no estudo com diagnóstico de acidente vascular cerebral isquêmico. Proteína C e antitrombina foram determinadas por métodos cromogênicos, resistência à proteína C ativada e inibidor de lúpus por métodos coagulométricos e proteína S livre, inibidor do ativador do plasminogênio-1, homocisteína e lipoproteína (a) por métodos imunoquímicos. O fibrinogênio foi determinado por coagulometria e a proteína C-reativa por imunoturbidimetria, ambos contra um grupo controle. As variantes genéticas fator V Leiden, protrombina G20210A, rs1205 (gene PCR), rs1800779 (gene NOS3) e rs2257073 (gene ASB10) foram analisadas por PCR em tempo real, comparando as três últimas com uma população de referência. As frequências de alteração das variáveis ​​foram determinadas pela análise estatística qui-quadrado. Resultados: Três dos quatro pacientes jovens estudados apresentaram indicadores de trombofilia. O resto dos parâmetros alterados foram homocisteína 30,1% (22,4-39,1), lipoproteína (a) 32,1% (24,1-41,4), inibidor do ativador de plasminogênio-1 36,0% (27,8-45,1), fibrinogênio 12,3% (7,5-19,6) e proteína C reativa 78,1% (69,6-84,7). Foi encontrada associação (p<0,05) entre alguns fatores de risco cardiovascular e os parâmetros avaliados como hipertensão/proteína C reativa, dislipidemia/lipoproteína (a), arritmia/lipoproteína (a) e arritmia/fibrinogênio. Para pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico apenas a variante rs1205 apresentou maior frequência do alelo T. Conclusões: Este estudo revela a importância de analisar a trombofilia em pacientes jovens, especialmente aqueles sem fatores de risco cardiovascular, bem como o papel da hipofibrinólise, inflamação e algumas variantes genéticas no desenvolvimento do acidente vascular cerebral isquêmico.

7.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(12): 1030-1039, Dec. 2023. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527901

ABSTRACT

Abstract Over the last three decades, stroke care has undergone significant transformations mainly driven by the introduction of reperfusion therapy and the organization of systems of care. Patients receiving treatment through a well-structured stroke service have a much higher chance of favorable outcomes, thereby decreasing both disability and mortality. In this article, we reviewed the scientific evidence for stroke reperfusion therapy, including thrombolysis and thrombectomy, and its implementation in the public health system in Brazil.


Resumo Nas últimas três décadas, o tratamento do AVC sofreu transformações significativas, impulsionadas principalmente pela introdução das terapias de reperfusão e pela organização dos serviços de AVC. Os pacientes que recebem tratamento em um serviço de AVC bem estruturado têm uma probabilidade muito maior de resultados favoráveis, diminuindo assim a incapacidade funcional e a mortalidade. Neste artigo, revisamos as evidências científicas para as terapias de reperfusão do AVC, incluindo trombólise e trombectomia e sua implementação no sistema público de saúde no Brasil.

8.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 31: e4004, Jan.-Dec. 2023. tab, graf
Article in Spanish | LILACS, BDENF | ID: biblio-1515335

ABSTRACT

Objetivo: el objetivo de este estudio es examinar la relación entre los problemas osteomusculares sufridos por cuidadores familiares que tienen a su cargo velar por pacientes que han sufrido un accidente cerebrovascular y los niveles de salud física y discapacidad. Método: los sujetos incluidos en el estudio eran pacientes y cuidadores familiares atendidos en la clínica de servicios ambulatorios de Fisioterapia y Rehabilitación del Hospital Universitario y de Investigación Kanuni Sultan Suleyman por diagnósticos de ACV entre el 30 de mayo de 2019 y el 30 de mayo de 2021. Los cuidadores fueron evaluados mediante el Extended Nordic Musculoskeletal Questionnaire. Se emplearon escalas validadas para evaluar los niveles de salud física y discapacidad de los sobrevivientes de accidentes cerebrovasculares. Resultados: los participantes de este estudio fueron 104 sobrevivientes de accidentes cerebrovasculares y 104 cuidadores que cumplieron con nuestros criterios de inclusión. Las quejas relacionadas con la región lumbar durante el último mes se asociaron con las puntuaciones obtenidas por los pacientes en el Functional Ambulation Score (FAS), la Functional Independence Measure (FIM) y la Stroke Impact Scale (SIS), además de las puntuaciones Brunnstrom. El dolor de cuello fue la segunda queja osteomuscular, aunque no se asoció estadísticamente con factores relacionados con los pacientes. Los problemas en las extremidades superiores se asociaron con las puntuaciones obtenidas en los instrumentos FAS, FIM, SIS, Brunnstrom y Modified Ashworth Scale. Conclusión: de acuerdo con nuestros hallazgos, la región lumbar es la parte del cuerpo más afectada por quejas osteomusculares en cuidadores familiares de sobrevivientes de accidentes cerebrovasculares, demostrando una estrecha relación con los niveles de capacidad funcional y discapacidad de los pacientes. Número de registro de ensayos clínicos: NCT04901637


Objective: the objective of this study is to examine the relationship between the musculoskeletal problems experienced by the family members who care for stroke patients, physical health and disability levels. Method: the subjects included in the study were patients and family caregivers admitted to the Kanuni Sultan Suleyman Training and Research Hospital Physical Medicine and Rehabilitation outpatient clinic with a stroke diagnosis between May 30 th, 2019, and May 30 th, 2021. The caregivers were assessed using the Extended Nordic Musculoskeletal Questionnaire. Validated scales were employed to evaluate stroke patients' physical health and disability level. Results: a total of 104 stroke patients and 104 caregivers who met our inclusion criteria took part in this study. Low back complaints in the last month were associated with the patients' Functional Ambulation Score (FAS), Functional Independence Measure (FIM), Stroke Impact Scale (SIS) and Brunnstrom scores. Neck pain was the second musculoskeletal complaint, but was not statistically associated with patient-related factors. Upper limb problems were associated with FAS, FIM, SIS, Brunnstrom and the Modified Ashworth Scale scores. Conclusion: according to our findings, the low back is the body area most affected by musculoskeletal complaints in family caregivers of stroke patients, closely related to the patients' functional capacity and disability levels. Clinical trials number: NCT04901637


Objetivo: o objetivo deste estudo é examinar a relação entre os problemas musculoesqueléticos vivenciados pelos familiares que cuidam de pacientes com AVC, a saúde física e o nível de deficiência do paciente. Método: foram incluídos no estudo pacientes e familiares cuidadores admitidos no hospital Kanuni Sultan Suleyman com diagnóstico de AVC entre 30 de maio de 2019 e 30 de maio de 2021. Os cuidadores foram avaliados utilizando o questionário Extended Nordic Musculoskeletal Questionnaire. Escalas validadas foram usadas para avaliar a saúde física e o grau de incapacidade dos pacientes com AVC. Resultados: um total de 104 pacientes com AVC e 104 cuidadores atenderam aos critérios de inclusão do estudo. As queixas lombares no último mês foram associadas aos escores do Functional Ambulation Score (FAS), Functional Independence Measure (FIM), Stroke Impact Scale (SIS) e teste de Brunnstrom do paciente. A dor no pescoço foi a segunda queixa musculoesquelética, mas não foi estatisticamente associada a fatores relacionados ao paciente. Os problemas nas extremidades superiores foram associados aos escores FAS, FIM, SIS, Brunnstrom e à Modified Ashworth Scale. Conclusão: e acordo com os nossos achados, a região lombar é a área do corpo mais afetada por queixas musculoesqueléticas nos cuidadores familiares de pacientes com AVC, que estão intimamente relacionadas ao nível de capacidade funcional e ao grau de incapacidade dos pacientes. Número do estudo clínico: NCT04901637.


Subject(s)
Humans , Quality of Life , Family , Surveys and Questionnaires , Caregivers , Stroke/complications , Stroke Rehabilitation
9.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 31: e3657, Jan.-Dec. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-1424051

ABSTRACT

Abstract Objective: to evaluate the effect of nursing home care interventions on the quality of life in family caregivers of aged stroke survivors. Method: a Randomized Clinical Trial, blinded for outcome evaluation. Forty-eighty family caregivers of aged stroke survivors participated in the study. The Intervention Group received three home visits by nurses one month after hospital discharge to provide stroke-related education (i.e., how to access health services and perform care activities) and emotional support. The Control Group received the usual guidance from the health services. Quality of life was assessed using the World Health Organization Quality of Life Assessment (WHOQOL-BREF) instrument and the Old Module(WHOQOL-OLD) 1 week, 2 months, and 1 year after discharge. Results: the caregivers were mainly women, children, or spouses. The caregivers in the Intervention Group and Control Group did not significantly differ in terms of their Overall Quality of Life at baseline. There was no interaction effect between group allocation and Overall Quality of Life(p=0.625) over time. However, there was an interaction effect for Social Relations(p=0.019) and Autonomy (p=0.004). Conclusion: the intervention exerted a statistically significant effect on the quality of life of family caregivers with respect to social relationships and autonomy. Trial registration: NCT02807012.


Resumo Objetivo: avaliar o efeito de intervenção educativa domiciliar de enfermagem na qualidade de vida de cuidadores familiares de idosos sobreviventes de acidente vascular cerebral (AVC). Método: Ensaio Clínico Randomizado, cego para avaliação de resultados. Quarenta e oito cuidadores familiares de idosos sobreviventes de AVC participaram do estudo. O Grupo de Intervenção recebeu três visitas domiciliares de enfermeiros, um mês após a alta hospitalar, para fornecer educação relacionada ao AVC (como acessar os serviços de saúde e realizar atividades de cuidado) e apoio emocional. O Grupo Controle recebeu as orientações habituais dos serviços de saúde. A qualidade de vida foi avaliada usando o instrumento Avaliação da Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-BREF) e o Módulo Old (WHOQOL-OLD) em 1 semana, 2 meses e 1 ano após a alta. Resultados: os cuidadores eram principalmente mulheres, filhos ou cônjuges. Os cuidadores do Grupo Intervenção e do Grupo Controle não diferiram significativamente em termos de Qualidade de Vida Geral no início do estudo. Não houve efeito de interação entre a alocação do grupo e a Qualidade de Vida Geral (p=0,625) ao longo do tempo. No entanto, houve efeito de interação para Relações Sociais (p=0,019) e Autonomia (p=0,004). Conclusão: a intervenção apresentou efeito estatisticamente significativo na qualidade de vida dos cuidadores familiares no que diz respeito às relações sociais e autonomia. Registro do ensaio clínico: NCT02807012.


Resumen Objetivo: evaluar el efecto de intervenciones de atención domiciliaria de enfermería sobre la calidad de vida en cuidadores familiares de adultos mayores sobrevivientes de accidentes cerebrovasculares. Método: Ensayo Clínico Aleatorizado, cegado para la evaluación de los desenlaces. Los participantes del estudio fueron 48cuidadores familiares de adultos mayores sobrevivientes de accidentes cerebrovasculares (ACV). El Grupo Intervención recibió tres visitas domiciliarias a cargo de enfermeros un mes después del alta hospitalaria, en las que se les ofreció instrucción relacionada con ACV (es decir, cómo acceder a los servicios de salud y realizar las actividades inherentes a los cuidados) y apoyo emocional. Al Grupo Control se le brindó la orientación habitual de los servicios de salud. La calidad de vida se evaluó mediante el instrumento World Health Organization Quality of Life Assessment (WHOQOL-BREF) y el módulo Old(WHOQOL-OLD) 1semana, 2meses y 1año después del alta. Resultados: en su mayoría, los cuidadores fueron mujeres, hijos o cónyuges. Los cuidadores de los grupos Intervención y Control no presentaron diferencias significativas en términos de su Calidad de Vida general de base. La intervención no ejerció ningún efecto entre la asignación a los grupos y la Calidad de Vida general(p=0,625) con el transcurso del tiempo. Sin embargo, la intervención sí tuvo efecto sobre las Relaciones Sociales (p=0,019) y la Autonomía(p=0,004). Conclusión: la intervención ejerció un efecto estadísticamente significativo sobre la calidad de vida de los cuidadores familiares con respecto a las relaciones sociales y a la autonomía. Registro del ensayo: NCT02807012.


Subject(s)
Humans , Aged , Quality of Life , Caregivers/psychology , Stroke/therapy
10.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(11): 989-999, Nov. 2023. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527894

ABSTRACT

Abstract Background Coronavirus disease 2019 (COVID-19) has emerged as a public health emergency worldwide, predominantly affecting the respiratory tract. However, evidence supports the involvement of extrapulmonary sites, including reports of intracranial hemorrhages. Objective To describe six original cases and review the literature on intracranial hemorrhages in patients diagnosed with COVID-19 by molecular methods. Methods A systematic literature review was performed on MEDLINE, PubMed, and NCBI electronic databases to identify eligible studies. Of the total 1,624 articles retrieved, only 53 articles met the inclusion criteria. Results The overall incidence of intracranial hemorrhage in patients hospitalized for COVID-19 was 0.26%. In this patient group, the mean age was 60 years, and the majority were male (68%) with initial respiratory symptoms (73%) and some comorbidity. Before the diagnosis of hemorrhage, 43% of patients were using anticoagulants, 47.3% at therapeutic doses. The intraparenchymal (50%) was the most affected compartment, followed by the subarachnoid (34%), intraventricular (11%), and subdural (7%). There was a predominance of lobar over non-lobar topographies. Multifocal or multicompartmental hemorrhages were described in 25% of cases. Overall mortality in the cohort studies was 44%, while around 55% of patients were discharged from hospital. Conclusion Despite the unusual association, the combination of these two diseases is associated with high rates of mortality and morbidity, as well as more severe clinicoradiological presentations. Further studies are needed to provide robust evidence on the exact pathophysiology behind the occurrence of intracranial hemorrhages after COVID-19 infection.


Resumo Antecedentes A COVID-19 emergiu como uma emergência de saúde pública em todo o mundo, proporcionando lesão principalmente do trato respiratório. No entanto, várias evidências apontam para acometimento de sítios extrapulmonares, incluindo relatos de hemorragias intracranianas. Objetivo Descrever seis casos originais e revisar a literatura sobre hemorragias intracranianas em pacientes com diagnostico de COVID-19 por métodos moleculares. Métodos A revisão sistemática da literatura foi feita nas bases de dados eletrônicas da MEDLINE, PubMed e NCBI para identificar os estudos elegíveis. Do total de 1.624 artigos recuperados, apenas 53 artigos preencheram os critérios de inclusão. Resultados A incidência geral de hemorragia intracraniana nos pacientes internados por COVID-19 foi de 0,26%. A média de idade foi de 60 anos, e a maioria dos pacientes era do sexo masculino (68%) com sintomas respiratórios iniciais (73%) e alguma comorbidade. Antes do diagnóstico de hemorragia, 43% estavam em uso de anticoagulantes, 47,3% destes em doses terapêuticas. O compartimento mais acometido foi o intraparenquimatoso (50%), seguido do subaracnoideo (34%), intraventricular (11%) e subdural (7%). Houve predomínio de topografias lobares sobre as não-lobares. Hemorragias multifocais ou multicompartimentais foram descritas em 25% dos casos. A mortalidade geral nos estudos de coorte foi de 44%, enquanto houve alta hospitalar em cerca de 55% dos pacientes. Conclusão Apesar da associação incomum, a combinação dessas doenças está relacionada com altas taxas de mortalidade e morbidade, bem como apresentações clínico-radiológicas mais graves. Mais estudos são necessários para oferecer evidências robustas sobre a fisiopatologia exata por trás da ocorrência de hemorragias intracranianas após infecção por COVID-19.

11.
Distúrb. comun ; 35(3)25/10/2023.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1526056

ABSTRACT

Introdução: A compreensão da afasia é fundamental para os profissionais de saúde que prestam assistência a pacientes com AVC. No entanto, a informação disponível sobre a afasia ainda é limitada e insuficiente para uma abordagem eficaz. É de suma importância identificar o conhecimento dos profissionais de saúde a respeito da afasia, a fim de planejar o atendimento aos pacientes e suas famílias.Objetivo: Avaliar o nível de conhecimento dos profissionais de saúde de um hospital público em relação à afasia e analisar como eles lidam com pacientes com afasia durante o período de hospitalização. Método: Realizamos uma pesquisa com profissionais de saúde por meio de um questionário online para avaliar seu conhecimento sobre a afasia e suas estratégias de atendimento. Resultados: Os resultados indicam que profissionais de saúde com níveis de educação mais elevados tendem a possuir um entendimento mais sólido da afasia. No entanto, persistem lacunas de conhecimento em diversos aspectos da afasia. Embora a maioria dos profissionais se sinta adequadamente preparado para lidar com pacientes com afasia, eles reconhecem os desafios envolvidos e expressam o desejo de receber orientações para aprimorar suas habilidades de comunicação. Conclusão: Este estudo ressalta a necessidade de uma formação mais abrangente para os profissionais de saúde no que diz respeito à afasia e suas estratégias de comunicação. É fundamental o desenvolvimento de programas de treinamento e a elaboração de diretrizes específicas para os profissionais que atuam com esses pacientes, visando proporcionar um atendimento de alta qualidade. (AU)


Introduction: Understanding aphasia is crucial for healthcare professionals providing care to stroke patients. However, there is a need to enhance and refine the information available about aphasia for practical application. It is imperative to assess the knowledge of healthcare professionals regarding aphasia to facilitate effective care planning for patients and their families. Objective: This study aims to evaluate the level of knowledge among healthcare professionals in a public hospital concerning aphasia and their approach to patients with aphasia during their hospitalization. Method: An online questionnaire was administered to healthcare professionals to assess their understanding of aphasia and their caregiving strategies. Results: The findings indicate that healthcare professionals with higher education levels tend to have a better understanding of aphasia. Nevertheless, knowledge gaps persist in various aspects of aphasia. While most professionals feel adequately prepared to interact with patients experiencing aphasia, they acknowledge the challenges involved and express a desire for guidance to enhance their communication skills. Conclusion: This study underscores the necessity for comprehensive training of healthcare professionals in the realm of aphasia and effective communication strategies. The development of training programs and guidelines is crucial to better serve patients with aphasia, ensuring the provision of high-quality care. (AU)


Introducción: La comprensión de la afasia es importante para los profesionales de la salud que atienden a pacientes con ACV. Sin embargo, la información sobre la afasia sigue siendo limitada e insuficiente para un enfoque efectivo. Es importante identificar el conocimiento de los profesionales de la salud sobre la afasia para planificar la atención a los pacientes y sus familias. Objetivo: Evaluar el conocimiento de los profesionales de la salud de un hospital público sobre la afasia y cómo manejan a los pacientes con afasia durante el período de hospitalización. Método: Se realizó una encuesta a profesionales de la salud a través de un cuestionario en línea para evaluar su conocimiento sobre la afasia y sus tácticas de atención. Resultados: Se señala un mayor conocimiento sobre la afasia entre los profesionales de nivel superior, pero aún existen lagunas de conocimiento en varios aspectos de la afasia. La mayoría de los profesionales se sienten preparados para manejar a pacientes con afasia, pero reconocen que la atención es desafiante y les gustaría recibir orientación para mejorar sus habilidades de comunicación. Conclusión:Este estudio destaca la necesidad de una formación más amplia y completa para los profesionales de la salud sobre la afasia y su comunicación. Es fundamental desarrollar programas de capacitación y guías para atender mejor a estos pacientes y garantizar una atención de calidad. (AU)


Subject(s)
Humans , Aphasia/etiology , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Health Personnel/education , Stroke/complications , Hospitalization , Hospitals, Public
12.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(9): 778-784, Sept. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520249

ABSTRACT

Abstract Background Ischemic stroke is an important cause of death in the world. The malignant middle cerebral artery infarction (MMCAI) has mortality as high as 80% when clinically treated. In this setting, decompressive craniectomy is a life-saving measure, in spite of high morbidity among survivors. Objective To evaluate the outcomes of patients with MMCAI treated with decompressive craniectomy in a Brazilian academic tertiary stroke center. Methods A prospective stroke database was retrospectively evaluated, and all patients treated with decompressive craniectomy for MMCAI between January 2014 and December 2017 were included. The demographics and clinical characteristics were evaluated. The functional outcome, measured by the modified Rankin Scale (mRS), was assessed at hospital discharge, after 3-months and 1-year of follow-up. Results We included 53 patients on the final analysis. The mean age was 54.6 ± 11.6 years and 64.2% were males. The median time from symptoms to admission was 4.8 (3-9.7) hours and the mean time from symptoms to surgery was 36 ± 17 hours. The left hemisphere was the affected in 39.6%. The median NIHSS at admission was 20 (16-24). The in-hospital mortality was 30.2%. After a median of 337 [157-393] days, 47.1% of patients had achieved favorable outcome (mRS ≤ 4) and 39.6% had died. Conclusion Decompressive craniectomy is a life-saving measure in the setting of MMCAI, and its effects remains important in the scenario of a middle-income country in real-world situations.


Resumo Antecedentes O acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico é uma causa importante da morte em todo o mundo. O infarto maligno da artéria cerebral média (IMACM) tem mortalidade de até 80% quando tratado clinicamente. Nesse contexto, a craniectomia descompressiva é uma medida salvadora de vidas, apesar da alta morbidade entre os sobreviventes. Objetivo Avaliar os desfechos dos pacientes com IMACM tratados com craniectomia descompressiva em um centro acadêmico terciário de AVC no Brasil. Métodos Um banco de dados prospectivo de AVC foi avaliado retrospectivamente e todos os pacientes tratados com craniectomia descompressiva para IMACM entre janeiro de 2014 e dezembro de 2017 foram incluídos. As características clínicas e demográficas foram avaliadas. Os desfechos funcionais, medidos pela escala modificada da Rankin (mRS), foram avaliados na alta hospitalar, após 3 meses e após 1 ano de seguimento. Resultados Foram incluídos 53 pacientes na análise final. A idade média foi 54,6 ± 11,6 anos e 64,2% eram homens. A mediana do tempo dos sintomas à admissão foi 4,8 (3-9,7) horas e o tempo médio dos sintomas à cirurgia foi 36 ± 17 horas. O hemisfério esquerdo foi o afetado em 39,6%. A pontuação na escala de AVC do National Institute of Health (NIHSS) à admissão foi 20 (16-24). A mortalidade hospitalar foi 30,2%. Após uma mediana de 337 (157-393) dias, 47,1% dos pacientes tinham atingido um desfecho favorável (mRS ≤ 4) e 39,6% tinham morrido. Conclusão Craniectomia descompressiva é uma medida salvadora de vidas no contexto do IMACM e seus efeitos permanecem importantes no cenário de um país em desenvolvimento em situação de vida real.

13.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(8): 712-719, Aug. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513719

ABSTRACT

Abstract Background In patients with atrial fibrillation, the CHA2DS2-VASC score guides stroke prevention using anticoagulants, but it is an imperfect score. Other potential risk factors such as renal failure, the type of atrial fibrillation, active smoking, cancer, sleep apnea or systemic inflammation have less well been investigated. Objective To assess the impact of these factors on ischemic stroke risk in patients with non-valvular atrial fibrillation. Methods On a population of 248 patients (124 patients with acute ischemic stroke and 124 controls), we performed a logistic regression to assess the impact of multiple non-classic risk factors for the prediction of acute ischemic stroke. Their impact on mortality was assessed by performing a survival analysis. Results A high CHA2DS2-VASc score (OR 1.75; 95% CI 1.13-2.70; p = 0.032), treatment with anticoagulants (OR 0.19; 95% CI 0.07-0.51; p < 0.001) and permanent atrial fibrillation (OR 6.31; 95% CI 2.46-16.19; p < 0.001) were independently associated with acute ischemic stroke. Renal failure and chronic obstructive pulmonary disease predicted a higher mortality. After adjusting for age, sex, the CHA2DS2-VASc score and the use of anticoagulants, the only risk factor predictive for acute ischemic stroke was the permanent type of AF (OR: 8.0 [95% CI 2.5-25.5], p < 0.001). Conclusions The CHA2DS2-VASc score, the absence of anticoagulants and the permanent type of atrial fibrillation were the main predictive factors for the occurrence of acute ischemic stroke. Larger studies are necessary for conclusive results about other factors.


Resumo Antecedentes Em pacientes com fibrilação atrial, o escore CHA2DS2-VASC orienta a prevenção de AVC com anticoagulantes, mas é um escore imperfeito. Outros fatores de risco potenciais, como insuficiência renal, o tipo de fibrilação atrial, tabagismo ativo, câncer, apnéia do sono ou inflamação sistêmica foram menos bem investigados. Objetivo Avaliar o impacto desses fatores no risco de AVC isquêmico em pacientes com fibrilação atrial não valvular. Métodos Em uma população de 248 pacientes (124 pacientes com AVC isquêmico agudo e 124 controles), realizamos uma regressão logística para avaliar o impacto de múltiplos fatores de risco não clássicos na predição de AVC isquêmico agudo. O seu impacto na mortalidade foi avaliado através da realização de uma análise de sobrevivência. Resultados Escore CHA2DS2-VASc alto (OR 1,75; IC 95% 1,13-2,70; p = 0,032), tratamento com anticoagulantes (OR 0,19; IC 95% 0,07-0,51; p < 0,001) e fibrilação atrial permanente (OR 6,31; 95% CI 2,46-16,19; p < 0,001) foram independentemente associados ao AVC isquêmico agudo. Insuficiência renal e doença pulmonar obstrutiva crônica previram maior mortalidade. Após ajuste para idade, sexo, pontuação CHA2DS2-VASc e uso de anticoagulantes, o único fator de risco preditivo para AVC isquêmico agudo foi o tipo permanente de FA (OR: 8,0 [IC 95% 2,5-25,5], p < 0,001). Conclusões O escore CHA2DS2-VASc, a ausência de anticoagulantes e o tipo permanente de fibrilação atrial foram os principais fatores preditivos para a ocorrência de AVC isquêmico agudo. Estudos maiores são necessários para resultados conclusivos sobre outros fatores.

14.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(8): 707-711, Aug. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513721

ABSTRACT

Abstract Background Treatment at an organized stroke unit center (SUC) improves survival after stroke. Stroke mortality has decreased worldwide in recent decades. Objective This study shows the experience of a SUC in the Northeast of Brazil, comparing its first, second, and third years. Methods We compared data on the SUC prospectively collected from 31 July 2018 to 31 July 2019 (year 1), August 1st, 2019, to July 31st, 2020 (year 2), and August 1st to July 31st, 2021 (year 3). Results There was an expertise evolution through the years, with good outcomes in spite of the coronavirus disease 2019 pandemic in the 3rd year. Also, in the 1st year, the median (interquartile range) door-to-needle time was 39.5 (29.5-60.8) minutes evolving to 22 (17-30) minutes, and then to 17 (14-22) minutes in the last year. Conclusion This was the first report on a SUC's outcome in the Brazil's Central Arid Northeast countryside, and it shows the improvement in care for patients with stroke through an effective healthcare line.


Resumo Antecedentes O tratamento em um centro organizado com Unidade de acidente vascular cerebral (AVC) melhora a sobrevida após o AVC. A mortalidade por AVC diminuiu em todo o mundo nas últimas décadas. Objetivo Este estudo mostra a experiência de um centro de AVC no Nordeste brasileiro, comparando o primeiro, segundo e terceiro anos do serviço. Métodos Nós comparamos dados coletados prospectivamente na Unidade de AVC de 31 de julho de 2018 a 31 de julho 2019 (ano 1), 1° de agosto de 2019 a 31 de julho de 2020 (ano 2) e 1° de agosto a 31 de julho de 2021 (ano 3). Resultados Houve uma evolução na conhecimento especializado ao longo dos anos, com bons desfechos apesar da pandemia de coronavirus disease 2019 no terceiro ano. Além disso, no primeiro ano a mediana do tempo porta-agulha foi de 39.5 (29.5-60.8) minutos, evoluindo para 22 (17-30) minutos, e então 17 (14-22) minutos no último ano. Conclusão Este foi o primeiro relato sobre o desempenho de um serviço de AVC do interior do Nordeste brasileiro e evidencia a melhoria assistencial aos pacientes com AVC por meio de uma efetiva linha de cuidado em saúde.

15.
Rev. Bras. Neurol. (Online) ; 59(2): 11-15, abr.-jun. 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1443693

ABSTRACT

Introdução: O sintoma fadiga é uma das queixas mais comuns entre os indivíduos acometidos pelo acidente vascular encefálico (AVE). Objetivo: Apresentar as evidências a caracterização do sintoma fadiga após AVE. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática de estudos observacionais com busca nas bases de dados Cinahl, Cochrane, Embase, Eric, Bireme (Lilacs, Medline, Ibecs, Scielo), Library and Information Science Abstracts ­ LISA (ProQuest), PEDro, PsychInfo, Pubmed, Web of Science. Foram utilizados os descritores de assunto 'acidente vascular encefálico', 'fadiga' e 'percepção'. Os procedimentos referentes à seleção dos estudos e extração dos dados foram desenvolvidos, de modo independente, por dois revisores. Os estudos selecionados foram analisados em texto completo contemplando delineamentos, caracterização da amostra, metodologia, resultados e conclusão. Resultados: Foram encontrados 12 estudos e selecionados quatro. A amostra total era composta por 76 indivíduos com diagnóstico de AVE. Não há um instrumento específico para avaliar fadiga associada ao AVE. Não há uma definição clara de fadiga pós-AVE nem consenso entre os indivíduos sobre sua descrição e diferença pré e pós AVE. Em relação às características, a fadiga é experimentada em aspectos físicos e mentais e descrito como cansaço muscular ou mental e causadora de grande impacto na qualidade de vida. Quanto aos fatores de alívio, o sono, repouso e exercícios aeróbicos foram os mais elencados. Conclusão: O sintoma fadiga é comum após o AVE com natureza multidimensional, sem uma definição clara com impacto biopsicossocial.


Introduction: The fatigue symptom is one of the most common post stroke. Objective: To present evidence about the characterization of the fatigue symptom resulting from stroke. Methodology: A systematic review of observational studies was carried out by searching the Cinahl, Cochrane, Embase, Eric, Bireme (Lilacs, Medline, Ibecs, Scielo), Library and Information Science Abstracts ­ LISA (ProQuest), PEDro, PsychInfo, Pubmed, Web of Science. The subject descriptors 'stroke', 'fatigue' and 'perception' were used. The procedures for the selection of studies and data extraction were independently developed by two reviewers. The selected studies were analyzed in full text, contemplating designs, sample characterization, methodology, results and conclusion. Results: Twelve studies were found and four were selected. The total sample consisted of 76 individuals diagnosed with stroke. There is no specific instrument to assess stroke-associated fatigue. There is no clear definition of post-stroke fatigue or consensus among individuals about its description and difference before and after stroke. Regarding the characteristics, fatigue is experienced in physical and mental aspects and described as muscular or mental tiredness, causing a great impact on quality of life. As for relief factors, sleep, rest, and aerobic exercises were the most listed. Conclusion: The fatigue symptom is common after stroke with a multidimensional nature, without a clear definition with biopsychosocial impact.

16.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(6): 524-532, June 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447424

ABSTRACT

Abstract Background Cognitive impairment (CI) during the acute phase of stroke should not be ignored. The present study analyzed the relationship between computed tomography perfusion (CTP) in different lobes and CI during the acute phase of stroke in patients with cerebral infarction. Methods The present study included 125 subjects: 96 in the acute phase of stroke and 29 elderly healthy subjects as a control group. The Montreal Cognitive Assessment (MoCA) was used to evaluate the cognitive status of the two groups. The CTP scans include four parameters: cerebral blood flow (CBF), cerebral blood volume (CBV), time to peak (TTP), and mean transit time (MTT). Results The MoCA scores for naming, language and delayed recall significantly decreased only in patients with left cerebral infarctions. The MTT of the left vessels in the occipital lobe and the CBF of the right vessels in the frontal lobe were negatively related to the MoCA scores of patients with left infarction. The CBV of the left vessels in the frontal lobe and the CBF of left vessels in the parietal lobe were positively linked to the MoCA scores of patients with left infarction. The CBF of the right vessels in the temporal lobe was positively related to the MoCA scores of patients with right infarction. Finally, the CBF of the left vessels in the temporal lobe was inversely correlated with the MoCA scores of patients with right infarctions. Conclusion During the acute phase of stroke, CTP was closely associated with CI. Changed CTP could be a potential neuroimaging biomarker to predict CI during the acute phase of stroke.


Resumo Antecedentes O comprometimento cognitivo (CC) durante a fase aguda do acidente vascular cerebral (AVC) não deve ser ignorado. O presente estudo analisou a relação entre perfusão por tomografia computadorizada (PTC) em diferentes lobos e CC durante a fase aguda do AVC em pacientes com infarto cerebral. Métodos O presente estudo incluiu 125 indivíduos: 96 na fase aguda do AVC e 29 idosos saudáveis como grupo controle. O Montreal Cognitive Assessment (MoCA) foi usado para avaliar o estado cognitivo dos dois grupos. Os exames de PCT incluem quatro parâmetros: fluxo sanguíneo cerebral (FSC), volume sanguíneo cerebral (VSC), tempo até o pico (TAP) e tempo médio de trânsito (TMT). Resultados Os escores do MoCA para nomeação, linguagem e recordação tardia diminuíram significativamente apenas em pacientes com infarto cerebral esquerdo. O TMT dos vasos esquerdos no lobo occipital e o FSC dos vasos direitos no lobo frontal foram negativamente relacionados aos escores MoCA de pacientes com infarto esquerdo. A VSC dos vasos esquerdos em o lobo frontal e o FSC dos vasos esquerdos no lobo parietal foram positivamente ligados aos escores MoCA de pacientes com infarto esquerdo. O FSC dos vasos direitos no lobo temporal foi positivamente relacionado com os escores MoCA de pacientes com infarto direito. Finalmente, o FSC dos vasos esquerdos no lobo temporal foi inversamente correlacionado com os escores MoCA de pacientes com infartos direitos. Conclusão Durante a fase aguda do AVC, a PCT esteve intimamente associada ao CC. O PCT alterado pode ser um potencial biomarcador de neuroimagem para prever CC durante a fase aguda do AVC.

17.
Rev. cienc. salud (Bogotá) ; 21(2): [1-19], 20230509.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1510528

ABSTRACT

Introduction: Because of the the complex physiopathology of spasticity, it is distinguished as one of the most significant positive clinical signs of upper motor neuron syndrome, constituting a clinical feature that has great impact in the neurorehabilitation setting. Thus, the current study aimed to determine the prevalence, onset, evolution, and prediction of spasticity after a stroke. Materials and Methods: A correlational, longitudinal design was used. A total of 136 patients were evaluated at the following times: 10 days (T1), 3 months (T2), and 12 months (T3) poststroke. The initial evaluation included sociodemographic and clinical data (T1). Muscle tone was measured (T1, T2, and T3) using the Modified Ashworth Scale. Results: The prevalence of poststroke spasticity in the elbow was 37.5 % at T1 and 57.4 % at T2 and T3. Among patients with motor damage, the onset of spasticity occurred at T1 in 44.7 %, between T1 and T2 in 23.7 %, and between T2 and T3 in 0.9 %. Significant predictors of the alteration in muscular tone for at least two of the evaluation times were ethnic self-classification, type, area, extent of stroke, and number of sessions. Conclusions: Spasticity onset occurs during the first 10 days after a stroke. More clinical than sociodemographic variables predicted spasticity.


Introducción: la espasticidad se destaca como uno de los signos clínicos positivos más significativos del síndrome de motoneurona superior, por su compleja fisiopatología, y constituye una característica clí- nica de gran impacto en el ámbito de la neurorrehabilitación. Por lo tanto, el objetivo fue determinar la prevalencia, el inicio, la evolución y la predicción de la espasticidad después de un accidente cerebro- vascular. Materiales y métodos: se utilizó un diseño longitudinal correlacional. Se evaluaron 136 pacientes: 10 días (T1), 3 meses (T2) y 12 meses (T3) pos-ACV. La evaluación incluyó datos sociodemográficos y clínicos (T1) y se midió el tono muscular (T1, T2 y T3) mediante la Escala de Ashworth Modificada. Resultados: la prevalencia en el codo fue del 37.5 % en T1, y del 57.4 % en T2 y T3. Entre los pacientes con daño motor, el inicio de la espasticidad ocurrió en T1 para el 44.7 % de ellos, entre T1 y T2 para el 23.7 % y entre T2 y T3 para el 0.9 %. La autoclasificación étnica, el tipo, el área, la extensión del ictus y el número de sesiones predijeron significativamente la alteración del tono muscular en al menos dos ocasiones. Conclusiones: el inicio de la espasticidad ocurre durante los 10 primeros días después de un ACV. Más variables clínicas que sociodemográficas predijeron espasticidad.


Introdução: a espasticidade destaca-se como um dos sinais clínicos positivos mais significativos da síndrome do neurônio motor superior, devido à sua fisiopatologia complexa, e constitui uma característica clínica de grande impacto no campo da neurorreabilitação. Portanto, nosso objetivo foi determinar a prevalência, início, evolução e predição da espasticidade após o acidente vascular cerebral. Materiais e métodos: foi utilizado um desenho correlacional longitudinal. Foram avaliados 136 pacientes: 10 dias (T1), 3 meses (T2) e 12 meses (T3) pós-AVC. A avaliação incluiu dados sociodemográficos e clínicos (T1) e o tônus muscular (T1, T2 e T3) foi medido por meio da Escala Modificada de Ashworth. Resultados: a prevalência no cotovelo foi de 37,5 % em T1 e 57,4 % em T2 e T3. Entre os pacientes com prejuízo motor, o início da espasticidade ocorreu em T1 em 44,7 % deles, entre T1 e T2 em 23,7 % e entre T2 e T3 em 0,9 % dos pacientes. A autoclassificação étnica, o tipo, a área, a extensão do AVC e o número de sessões predisseram significativamente as anormalidades do tônus muscular em pelo menos duas ocasiões. Conclusões: o início da espasticidade ocorre durante os primeiros 10 dias após o acidente vascular cerebral. Mais variáveis clínicas do que sociodemográficas previram a espasticidade


Subject(s)
Humans
18.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(5): 417-425, May 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447402

ABSTRACT

Abstract Background Cerebral autosomal dominant arteriopathy with subcortical infarcts and leukoencephalopathy (CADASIL) is a genetic cause of ischemic stroke and the most common form of non-atherosclerotic stroke. Despite being the most prevalent vascular hereditary disease, clinical data regarding the Brazilian population are scarce. Considering that the Brazilian population has one of the most heterogeneous genetic constitutions in the world, knowledge about genetic and epidemiological profiles is mandatory. The present study aimed to elucidate the epidemiological and clinical features of CADASIL in Brazil. Methods We performed a case series study comprising 6 rehabilitation hospitals in Brazil and reported the clinical and epidemiological data from the medical records of patients admitted from 2002 to 2019 with genetic confirmation. Results We enrolled 26 (16 female) patients in whom mutations in exons 4 and 19 were the most common. The mean age at the onset of the disease was of 45 years. Ischemic stroke was the first cardinal symptom in 19 patients. Cognitive impairment, dementia, and psychiatric manifestations were detected in 17, 6, and 16 patients respectively. In total, 8 patients had recurrent migraines, with aura in 6 (75%) of them. White matter hyperintensities in the temporal lobe and the external capsule were found in 20 (91%) and 15 patients (68%) respectively. The median Fazekas score was of 2. Lacunar infarcts, microbleeds, and larger hemorrhages were observed in 18 (82%), 9, and 2 patients respectively. Conclusion The present is the most extensive series of Brazilian CADASIL patients published to date, and we have reported the first case of microbleeds in the spinal cord of a CADASIL patient. Most of our clinical and epidemiological data are in accordance with European cohorts, except for microbleeds and hemorrhagic strokes, for which rates fall in between those of European and Asian cohorts.


Resumo Antecedentes Arteriopatia cerebral autossômica dominante com enfartes subcorticais e leucoencefalopatia (Cerebral Autosomal Dominant Arteriopathy with Subcortical Infarcts and Leukoencephalopathy, CADASIL, em inglês) é uma causa genética de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico e a forma mais comum de acidente vascular cerebral não aterosclerótico. Apesar de ser a doença vascular hereditária mais prevalente que há, os dados clínicos para a população brasileira são escassos. Considerando que o Brasil tem uma das constituições genéticas mais heterogêneas do mundo, o conhecimento sobre perfis genéticos e epidemiológicos é obrigatório. Este estudo teve como objetivo elucidar as características clínicas e epidemiológicas de pacientes com CADASIL no Brasil. Métodos Apresentamos uma série de casos envolvendo 6 hospitais de reabilitação no Brasil, e relatamos dados clínicos e epidemiológicos de prontuários de pacientes admitidos entre 2002 e 2019 com confirmação genética. Resultados incluímos 26 pacientes (16 mulheres) em que as mutações nos éxons 4 e 19 eram as mais comuns. A idade média de início da doença foi de 45 anos. O AVC isquêmico foi o primeiro sintoma cardinal em 19 pacientes. Comprometimento cognitivo, demência e manifestações psiquiátricas foram detectados em 17, seis e 16 pacientes, respectivamente. Ao todo, 8 pacientes apresentavam enxaqueca, sendo com aura em 6 (75%) pacientes. Hiperintensidades de substância branca no polo temporal e na cápsula externa foram encontradas em 20 (91%) e 15 pacientes (68%), respectivamente. A pontuação mediana na escala de Fazekas foi de 2. Infartos lacunares, microssangramentos e macro-hemorragias foram observadas em 18 (82%), 9 (41%) e 2 (9%) pacientes, respectivamente. Conclusão O presente estudo representa a mais extensa série de pacientes brasileiros com CADASIL publicada até o momento, e relatamos o primeiro caso de micro-hemorragia na medula espinhal de um paciente com CADASIL. A maior parte dos nossos dados clínicos e epidemiológicos está de acordo com as coortes europeias, exceto para micro-hemorragias e macro-hemorragias, para as quais as taxas se enquadram entre as das coortes europeias e asiáticas.

19.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(4): 369-376, Apr. 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439458

ABSTRACT

Abstract Background Stroke is among the three leading causes of disability around the world, and it results in immediate difficulty in mobility and gait. There is a lack of instruments to evaluate what daily life is like for these individuals using their lower limbs in real-life environments (outside of the clinical environment). Objective To perform the translation and cultural adaptation to Brazilian Portuguese of the Lower-Extremity Motor Activity Log (LE-MAL) and test its measurement properties in chronic poststroke individuals. Methods The LE-MAL was translated into Brazilian Portuguese and adapted to the Brazilian culture. The comprehension and relevance of the final version were analyzed by a committee of specialists. The reliability, validity, and responsiveness of the LE-MAL/Brazil to detect changes after lower extremity constraint-induced movement therapy (LE-CIMT) and an intensive conventional therapy were tested. Results The LE-MAL/Brazil showed excellent inter- and intrarater reliability, with an intraclass correlation coefficient and Cronbach alpha > 0.70, as well as standard error of measurement and smallest detectable change < 10% of the total instrument score when applied by the same evaluators. Conclusion The responsiveness of the LE-MAL/Brazil to detect changes showed better results after LE-CIMT than after the intensive conventional therapy, with most of the correlations > 0.50.


Resumo Antecedentes O acidente vascular cerebral (AVC) é a terceira causa de deficiência ao redor do mundo, e resulta em dificuldades imediatas relativas à marcha e à mobilidade. Nota-se a ausência de instrumentos que avaliem o dia a dia desses indivíduos quanto ao uso dos membros inferiores em ambientes reais (fora do ambiente clínico). Objetivo Traduzir e fazer a adaptação cultural para o português do Brasil da Lower-Extremity Motor Activity Log (LE-MAL), e testar suas propriedades psicométricas em indivíduos hemiparéticos crônicos pós-AVC. Métodos A LE-MAL foi traduzida para o português do Brasil e adaptada para a cultura brasileira. A compreensão e a confiabilidade da versão final foram testadas por um comitê de especialistas. A confiabilidade, a validade e a responsividade em detectar mudanças após a terapia de contensão induzida para membros inferiores (TCI-MMII) e uma terapia convencional também foram testadas. Resultados A LE-MAL/Brazil mostrou excelente confiabilidade intra e interavaliador, com coeficiente de correlação intraclasse e alfa de Cronbach > 0,70, bem como erro padrão da medida e mínima mudança detectável < 10% da pontuação total quando aplicada pelo mesmo avaliador. Conclusão A responsividade da LE-MAL/Brazil em detectar mudanças após a TCI-MMII apresentou resultados melhores do que após a terapia convencional, com a maioria das correlações > 0,50.

20.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(3): 217-224, Mar. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439445

ABSTRACT

Abstract Background Seizures after stroke can negatively affect the prognosis of ischemic stroke and cause a decrease in quality of life. The efficacy of intravenous (IV) recombinant tissue plasminogen activator (rt-PA) treatment in acute ischemic stroke has been demonstrated in many studies, and IV rt-PA treatment has been increasingly used around the world. The SeLECT score is a useful score for the prediction of late seizures after stroke and includes the severity of stroke (Se), large artery atherosclerosis (L), early seizure (E), cortical involvement (C), and the territory of the middle cerebral artery (T). However, the specificity and sensitivity of the SeLECTscore have not been studied in acute ischemic stroke patients that received IV rt-PA treatment. Objective In the present study, we aimed to validate and develop the SeLECT score in acute ischemic stroke patients receiving IV rt-PA treatment. Methods The present study included 157 patients who received IV thrombolytic treatment in our third-stage hospital. The 1-year seizure rates of the patients were detected. SeLECT scores were calculated. Results In our study, we found that the SeLECT score had low sensitivity but high specificity for predicting the likelihood of late seizure after stroke in patients administered IV rt-PA therapy. In addition to the SeLECT score, we found that the specificity and sensitivity were higher when we evaluated diabetes mellitus (DM) and leukoaraiosis. Conclusion We found that DM was an independent risk factor for late seizures after stroke in a patient group receiving thrombolytic therapy, and late seizures after stroke were less frequent in patients with leukoaraiosis.


Resumo Antecedentes As convulsões após o AVC podem afetar negativamente o prognóstico do AVC isquêmico e causar uma diminuição na qualidade de vida. A eficácia do tratamento com ativador do plasminogênio tecidual recombinante (rt-PA) intravenoso (IV) no AVC isquêmico agudo foi demonstrada em muitos estudos, e o tratamento com rt-PA IV tem sido cada vez mais usado em todo o mundo. A pontuação SeLECT é uma pontuação útil para a previsão de convulsões tardias após AVC e inclui a gravidade do AVC (Se), aterosclerose de grandes artérias (L), convulsão precoce (E), envolvimento cortical (C) e o território do meio artéria cerebral (T). No entanto, a especificidade e a sensibilidade do escore SeLECT não foram estudadas em pacientes com AVC isquêmico agudo que receberam tratamento IV com rt-PA. Objetivo No presente estudo, objetivamos validar e desenvolver o escore SeLECT em pacientes com AVC isquêmico agudo recebendo tratamento IV com rt-PA. Métodos O presente estudo incluiu 157 pacientes que receberam tratamento trombolítico IV em nosso hospital de terceiro estágio. As taxas de convulsão de 1 ano dos pacientes foram detectadas. Os escores SeLECT foram calculados. Resultados Em nosso estudo, descobrimos que o escore SeLECT apresentou baixa sensibilidade, mas alta especificidade para prever a probabilidade de convulsão tardia após AVC em pacientes que receberam terapia IV com rt-PA. Além do escore SeLECT, descobrimos que a especificidade e a sensibilidade foram maiores quando avaliamos diabetes mellitus (DM) e leucoaraiose. Conclusão Descobrimos que DM foi um fator de risco independente para convulsões tardias após AVC em um grupo de pacientes recebendo terapia trombolítica, e convulsões tardias após AVC foram menos frequentes em pacientes com leucoaraiose.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL